
⊹₊˚‧︵‿₊୨ᰔ୧₊‿︵‧˚₊⊹

"minha trajetória como artista é atravessada por uma experiência direta com as tensões da cidade grande — a vigilância constante sobre o corpo feminino, o medo cotidiano, a luta para existir e circular, e a necessidade de desenvolver formas próprias de proteção. Minha prática visual nasce desse ambiente de fricção: é no choque entre delicadeza, vulnerabilidade , sensualidade, medo, horror e dureza que encontro a matéria de que minhas imagens são feitas".
Mädchen Vivi é fotógrafa de moda e artista visual baseada em São Paulo. Formada em Comunicação Social e Habilitação em Multimeios, pela PUC-SP.
Ao longo de sua formação prática, Vivi trabalhou como assistente de imagem para fotógrafas históricas como Lita Cerqueira e, no passado, com a Vânia Toledo. A experiência com essas grandes artistas, consolidaram seu olhar para a força performativa do corpo, para a construção da presença e para a fotografia como gesto político. Em seu trabalho autoral, cria imagens que tensionam beleza, corpos, delicadeza, vulnerabilidade e ressignifica ornamentos e objetos. A estética levemente de horror é a que mais faz sentido para falar sobre feminismo, segundo ela.
Em 2020, foi premiada como melhor artista internacional no 15º Festival CC, em Nazaré, Portugal, com a fotografia “Quando não tive forças para reagir”. Nos anos seguintes, em 2022 e 2023, teve duas obras selecionadas para a exposição experimental e itinerante “Share, Tag or Dye”, que percorreu países europeus como Romênia e Espanha.
Sua pesquisa visual articula o que a artista define como feminismo de sobrevivência, frequentemente simbolizado por três elementos recorrentes em suas imagens: uma flor, um batom, um objeto cortante e uma calcinha.
Em 2025, Vivi segue desenvolvendo as séries “Teresas – Ensaios sobre Fuga” e “Novo Erótico Feminino”, aprofundando sua investigação sobre corpo, tecnologia, erótico feminino, autonomia e sobrevivência. Paralelamente, atua como fotógrafa de moda.